A casa ainda não é minha,
meus pés eu sinto se sujam a cada passo
eu sempre saio de casa
antes
de chegar em casa.
Eu enumero as cores.
Três vezes vermelho
Duas vezes laranja
Também dois azuis,
um roxo,
E o amarelo que a gata escolheu
(arranha as unhas, faz manha).
Na parede ele me acena de longe no tempo
Respondo com um imperceptível gesto de rosto e olhos
de ainda mais longe, mais longe ainda.
No posto de gasolina,
o senhor me diz
- Só tem imundície, ninguém anda lado a lado.
Eu concordo, eu penso
- A verdade é que nada disso me importa
Minha dor está sempre em outro lugar.
meus pés eu sinto se sujam a cada passo
eu sempre saio de casa
antes
de chegar em casa.
Eu enumero as cores.
Três vezes vermelho
Duas vezes laranja
Também dois azuis,
um roxo,
E o amarelo que a gata escolheu
(arranha as unhas, faz manha).
Na parede ele me acena de longe no tempo
Respondo com um imperceptível gesto de rosto e olhos
de ainda mais longe, mais longe ainda.
No posto de gasolina,
o senhor me diz
- Só tem imundície, ninguém anda lado a lado.
Eu concordo, eu penso
- A verdade é que nada disso me importa
Minha dor está sempre em outro lugar.
3 Comments:
Uma dor amarela etre o minuto e a boca do estômago.
Uma distância que de perto é buraco e vento frio entrando.
um paralelepípedo na garganta.
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como é que pode, essa gente no posto de gasolina sempre acerta em cheio.
quero te ver, vamos marcar?
saudades e beijos
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