eu, e ele
Tem que doer sempre,
desde que
desde antes
desde
lado direito
lado esquerdo
um desequilíbrio.
(São quantos quilômetros tantos gritos silêncios calares, são tantas palavras quanta gente e essa enxaqueca como uma valsa bolero marcha.)
Tudo se divide em duas partes
e
depois que eu tomei o analgésico
o lado que doía acalmou
e então
foi a vez de o outro latejar
mais forte.
Um dia e uma noite e outro dia.
Não é só porque os olhos dele,
duas lascas pretas,
sorriem como braços abertos
- quando sorriem;
é que
vem dele um cheiro morno
e nele eu me encontro
eu me esqueço.
Longe dele eu me perco:
a voz o peito
como bússola.
Defina alegria: o insustentável.
O equilíbrio: colapso.
desde que
desde antes
desde
lado direito
lado esquerdo
um desequilíbrio.
(São quantos quilômetros tantos gritos silêncios calares, são tantas palavras quanta gente e essa enxaqueca como uma valsa bolero marcha.)
Tudo se divide em duas partes
e
depois que eu tomei o analgésico
o lado que doía acalmou
e então
foi a vez de o outro latejar
mais forte.
Um dia e uma noite e outro dia.
Não é só porque os olhos dele,
duas lascas pretas,
sorriem como braços abertos
- quando sorriem;
é que
vem dele um cheiro morno
e nele eu me encontro
eu me esqueço.
Longe dele eu me perco:
a voz o peito
como bússola.
Defina alegria: o insustentável.
O equilíbrio: colapso.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home