2.3.07

posta-restante

Pedras na cabeça,
no peito,
nos bolsos,
pesam.

Nada de dinheiro,
Nada de amor
em casa,
Essa minha geração de românticos
e/ou
capitalistas.

Um punhado de palavras sem resposta possível
Se perdem,
acumulam,
Pedras na cabeça nos bolsos no peito,
pesam.

Guardo isso tudo em mim,
nada de dinheiro.


3 Comments:

Blogger hpg said...

Me disseram certa feita que se deixasse a mochila no chão meu dinheiro ia embora. Mascate, sendo sempre parcos os vinténs e excessivos os seixos da bolsa, pensei ser possível a fuga das pedras... Desde então, a mochila pernoita no chão. Jamais dei falta na alvorada.

4:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cara, essas pedras perseguem gentes; o tal A(a)mor persegue gentes; pensamentos fazem gentes. Eu não acredito em nenhum(a) da(os) três: existem! : mas eu não creio, e nada pesa.
Pode ser que a mochila fique entre(-)mundos: e tenho certeza que ela, a mochila, é fotoperiódica.
- Ou não

2:17 da manhã  
Blogger hpg said...

as pedras talvez, a mochila permanece. ou como dizia o poeta: "no espaço curvo nasce um crisantempo". Bemvilac-ba, você é rico?

3:11 da manhã  

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